Bruxelas defende testes gratuitos e de fácil acesso

2 de Dezembro 2020

Os Estados-membros da União Europeia (UE) devem assegurar o acesso fácil e gratuito a testes rápidos, de modo a identificar com celeridade casos positivos de Covid-19, recomenda esta quarta-feira a Comissão Europeia na estratégia para o inverno.

Na estratégia “Ficar a salvo da Covid-19 durante o inverno”, hoje apresentada, o executivo comunitário recomenda que seja assegurado o acesso fácil e gratuito dos cidadãos aos testes com resultados rápidos, concentrando-se os esforços em assegurar um curto tempo de resposta dos testes para facilitar a rápida identificação de casos positivos de Covid-19.

Segundo a Comissão Europeia, “a cada 17 segundos, uma pessoa morre na UE devido à Covid-19”, sendo essencial controlar a propagação do vírus e evitar mais mortes e doenças graves.

Bruxelas recomenda ainda que o tempo de resposta dos testes moleculares (PCR) seja inferior a 24 horas e a utilização de testes rápidos de antigénios (TRAg) deve servir para aumentar a capacidade resposta.

As recomendações para os Estados-membros incluem também um esforço para a deteção precoce da maioria dos casos infecciosos e para o isolamento rápido das pessoas doentes com Covid-19, sendo que os TRAg são mais recomendados em cenários de alta prevalência e até cinco dias após o início dos sintomas.

Bruxelas adianta também que deve ser assegurado o reconhecimento mútuo dos resultados dos TRAg entre países.

No que respeita ao rastreio, a Comissão Europeia recomenda o reforço do uso de aplicações de aviso digital de contacto, como a ‘Stayway covid’, bem como a monitorização manual de contacto.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.468.873 mortos resultantes de mais de 63,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 4.577 pessoas dos 300.462 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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