“Anunciamos um programa conjunto de ensaios clínicos para avaliar a segurança e imunogenicidade da combinação da ASD1222, desenvolvido pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, e a Sputnik V, desenvolvida pelo instituto de pesquisa Gamaleya”, revelou em comunicado a filial da AstraZeneca na Rússia.
Segundo a mesma nota, os testes clínicos para o uso das duas vacinas em conjunto serão realizados em pessoas com 18 anos ou mais.
Os criadores da primeira vacina russa, a Sputnik V, dizem estar dispostos a partilhar a sua tecnologia com as empresas farmacêuticas internacionais Sanofi e GSK para as ajudar no processo de desenvolvimento da sua própria vacina.
“#SputnikV está disposta a compartilhar sua tecnologia com a Sanofi e a GSK para as ajudar a desenvolver a sua próxima vacina. Uma aliança de diferentes produtores é o caminho do futuro. Juntos, somos mais fortes”, afirmou o Centro Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto Russo na conta oficial da vacina russa na rede social Twitter.
Esta oferta de colaboração surgiu depois das duas farmacêuticas terem anunciado que a vacina contra Covid-19 que estavam a desenvolver não estará pronta antes do final do próximo ano, ao contrário do que tinham previsto.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.570.398 mortos resultantes de mais de 68,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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