México aprova uso de emergência de vacina da Pfizer e BioNTech

12 de Dezembro 2020

A Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) do Governo mexicano autorizou este sábado o uso de emergência da vacina da Pfizer e BioNTech para prevenir a Covid-19, com a vacinação a arrancar este mês.

“É um motivo desde já de esperança”, disse o subsecretário para a Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell, comentando o anúncio.

Com esta decisão, o México converte-se no quinto país do mundo a dar luz verde ao fármaco, depois do Reino Unido, Bahrein, Canadá e Arábia Saudita, aprovando-a antes dos Estados Unidos.

O México vai comprar 34,4 milhões de doses à Pfizer, devendo receber um primeiro pacote para vacinar 125 mil trabalhadores do setor da saúde já a partir da próxima semana.

Apesar de a vacina da Pfizer ter suscitado dúvidas inicialmente no México, por requerer um sistema de conservação a 70.º graus abaixo de zero, o Governo mexicano estabeleceu um mecanismo para a sua distribuição.

Além disso, o país prometeu comprar 77,4 milhões de doses à britânica AstraZeneca, 35 milhões à chinesa CanSino e 34,4 milhões da plataforma Covax, organizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a Secretaria de Relações Externas (SRE).

Com uma população de 130 milhões de habitantes, o México é o quarto país com o maior número de mortos (113.019) e o 12.º com mais infeções (quase 1.229.379), de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Só nas últimas 24 horas, o país registou 693 mortes e 12.253 novas infeções.

Este é o quarto dia consecutivo em que o país contabiliza mais de 11 mil casos da doença, o valor mais alto desde 05 de outubro, quando se registaram 28.115 infeções, então justificadas com alterações metodológicas que levaram à inclusão de casos mais antigos no balanço diário.

O responsável pelo combate à pandemia admitiu que a situação na Cidade do México piorou, com uma taxa de ocupação de 62% nos cuidados intensivos.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.580.721 mortos resultantes de mais de 69,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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