O país registou 113.953 mortos e 1.250.044 de contágios desde o início da pandemia, em fevereiro passado.
Com uma população de 130 milhões de habitantes, o México é o quarto país com o maior número de mortos e o 12.º com mais infeções, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Em conferência de imprensa, o diretor-geral do Centro de Programas Preventivos e Controlo de Doenças (Cenaprece) mexicano, Ruy López, disse que “há uma grande atividade” na “transmissão e confirmação de casos”, sobretudo na Cidade do México.
Na sexta-feira, a líder da administração da capital mexicana, Claudia Sheinbaum, advertiu que a cidade está “em alerta” devido ao “crescimento muito acelerado das hospitalizações”, e pediu aos residentes para cancelarem as festas natalícias.
O subsecretário da Saúde mexicano, Hugo López-Gatell, encarregado da estratégia contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), garantiu que o país atravessa “a segunda vaga” da pandemia, com uma subida dos contágios no centro e no norte do país, incluindo a capital.
A Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) autorizou na sexta-feira o uso de emergência da vacina dos laboratórios Pfizer e BioNTech, com o Governo a planear iniciar a vacinação do pessoal da Saúde ainda este mês.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.605.583 mortos resultantes de mais de 71,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 5.559 pessoas dos 348.744 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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