O presidente do Secretariado Regional de Coimbra da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), António Sérgio Martins, disse à agência Lusa que aquele grupo de emergência integra seis auxiliares de ação direta e foi criado, na semana passada, “para ajudar numa primeira fase” a Santa Casa da Misericórdia de Condeixa-a-Nova.
“Esta é a matriz das Misericórdias”, salientou António Sérgio Martins, indicando que cabe à “equipa de resposta solidária” colmatar “a insuficiente capacidade de resposta” das brigadas distritais de intervenção rápida, criada pelo Governo, em setembro, através do Instituto de Segurança Social.
A medida foi tomada pela estrutura regional da UMP, na sexta-feira, em resposta a um pedido de ajuda da Misericórdia de Condeixa, então a braços “com uma rutura de recursos humanos”.
Segundo o mesmo responsável, fazem parte da nova equipa seis trabalhadores das Misericórdias de Pampilhosa da Serra, Arganil e Vila Nova de Poiares, mas poderão entrar outros se for necessário.
“Esta equipa poderá ser alargada, envolvendo outras Misericórdias do distrito”, disse António Sérgio Martins.
O também provedor da Santa Casa da Pampilhosa da Serra, no interior do distrito de Coimbra, alertou ainda que os lares vivem um “momento de muitas dificuldades”, no atual contexto de pandemia, e que as brigadas distritais de intervenção rápida, criadas em setembro, “não estão a dar uma resposta suficiente”.
LUSA/HN
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