O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Estatísticas espanhóis são algumas das instituições que elaboraram o inquérito que indica que 4,7 milhões de pessoas já foi infetada pelo SARS-CoV-2 no país desde o início da pandemia.
O estudo identificou uma elevada prevalência (número total de casos existentes numa determinada população e num determinado momento temporal) da doença em certos grupos populacionais: 17% entre os trabalhadores da saúde, 16% entre as mulheres que cuidam de pessoas dependentes, 14% entre as empregadas de limpeza e 13% entre as mulheres que trabalham em estabelecimentos de saúde social.
O número de pessoas que tiveram a doença é também mais elevado entre as que nasceram fora de Espanha.
Os estrangeiros têm uma prevalência de 13%, algo que pode ser explicado “pelo trabalho que fazem ou pelas suas condições de vida”, explicou Marina Pollán, a diretora do Centro Nacional de Epidemiologia do Instituto de Saúde Carlos III, outra das instituições que colaborou na elaboração do estudo.
Por outro lado, a percentagem de pessoas assintomáticas (com a doença mas sem sintomas) em relação ao número total de pessoas positivas é estimada em cerca de 30%.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.621.397 mortos resultantes de mais de 72,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 5.733 pessoas dos 353.576 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se na Itália (65.011 mortos, mais de 1,8 milhões de casos), seguindo-se Reino Unido (64.402 mortos, mais de 1,8 milhões de casos), França (58.282 mortos, mais de 2,3 milhões de casos) e Espanha (48.013 mortos, mais de 1,7 milhões de casos).
LUSA/HN
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