Salvador Illa explicou em conferência de imprensa que as vacinas vão ser distribuídas por todas as comunidades autónomas espanholas e que os residentes em centros de saúde social (lares de idosos e outros) e o pessoal que aí trabalha serão os primeiros a ser vacinados.
O responsável governamental disse que o número de doses que o país vai receber vai ainda ser confirmado pela Comissão Europeia, mas avançou que não serão todas as que gostaria, e que a vacinação será progressiva.
“Isto significa o início do fim da pandemia, não o fim da pandemia”, advertiu Salvador Illa, garantindo que, até ao fim do processo, “haverá um número de doses suficientes para toda a população de Espanha”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já tinha anunciado na quinta-feira que a campanha de vacinação contra a Covid-19 na União Europeia iria arrancar ainda este mês, nos dias 27, 28 e 29 de dezembro.
O anúncio da responsável europeia ocorreu ainda antes de a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter tomado uma decisão de autorização sobre a vacina desenvolvida pela Pfizer-BioNTec, o que acontecerá na próxima segunda-feira, 21 de dezembro, uma semana mais cedo do que a data inicialmente prevista.
O executivo comunitário também revelou que só necessita de um prazo de 48 horas a partir da decisão da EMA, e após consultas com os Estados-membros, para dar a sua ‘luz verde’ à colocação da vacina no mercado.
Em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, já tinha anunciado na quinta-feira que a vacinação contra a Covid-19 poderia começar em 27 de dezembro no país e que as primeiras doses de vacina poderão chegar também no dia 26.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.649.927 mortos resultantes de mais de 74,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 5.902 pessoas dos 362.616 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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