“Passámos ontem as 2.000 vacinações, daqui até quinta-feira vamos aumentar bastante e vamos entrar numa curva exponencial […] Vamos amplificar, acelerar e simplificar a nossa estratégia de vacinação”, garantiu esta manhã o ministro em entrevista à rádio RTL.
O governante enfrenta desde segunda-feira críticas sobre a lentidão da vacinação no país face a outros parceiros europeus, como a Alemanha.
“O ritmo cruzeiro da vacinação vai pôr-nos ao mesmo nível dos nossos vizinhos nos próximos dias”, assegurou ainda Olivier Véran.
A França começou por vacinar o pessoal hospitalar em risco e os residentes de lares de idosos. No entanto, o ministro anunciou hoje que as pessoas com mais de 75 anos que vivam fora dos lares devem começar a ser vacinadas até ao fim de janeiro.
Será ainda possível aos restantes franceses inscrever-se para a vacinação nos próximos dias, podendo mesmo esta inscrição vir a acontecer através da aplicação TousAntiCovid – a aplicação oficial do Governo para lutar contra a pandemia.
Na quinta-feira, Olivier Véran e o primeiro-ministro, Jean Castex, vão dar mais detalhes sobre a estratégia de vacinação numa conferência de imprensa conjunta.
Desde o início da pandemia, França registou 2.659.750 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 e 65.415 óbitos devido à covid-19, segundo as autoridades francesas.
Segundo os números mais recentes, divulgados na segunda-feira, há 24.995 pessoas hospitalizadas no país devido à covid-19 e desses pacientes, 2.666 estão internados nos cuidados intensivos. Estes números mostram um leve aumento do número de pessoas no hospital devido ao vírus nos últimos dias.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.186 pessoas dos 431.623 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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