Em comunicado, as autoridades sanitárias detalharam que a pessoa infetada é um residente daquele Estado norte-americano “com um historial recente de viagens ao Brasil” e que a amostra foi colhida em 09 de janeiro.
“A pessoa adoeceu durante a primeira semana [após o contágio] e informou que tinha viajado ao Brasil antes de adoecer”, explicou o Departamento da Saúde.
A variante brasileira do coronavírus SARS-CoV-2 é uma das três que despertaram recentemente a atenção em todo o mundo, a par da britânica e da sul-africana.
Tem origem em Manaus, capital amazónica do Brasil, e é considerada altamente contagiosa, uma vez que tem alterações genéticas similares às encontradas no Reino Unido e na África do Sul.
A Itália também anunciou hoje que detetou o primeiro caso da variante brasileira no país, enquanto a Alemanha o fez na sexta-feira.
A farmacêutica Moderna informou hoje que a sua vacina, uma das primeiras a receber aprovação de várias agências de saúde a nível mundial, protege também contra as variantes britânica e sul-africana, mas que ainda não dispõe de dados sobre a brasileira.
Nos Estados Unidos está em vigor uma proibição de viagens desde o Brasil para controlar a pandemia, mas os cidadãos norte-americanos ou residentes permanentes estão isentos.
O ex-presidente Donald Trump ordenou o levantamento dessa proibição dois dias antes de deixar o poder, mas o seu sucessor, Joe Biden, restaurou hoje as restrições ao país sul-americano, assim como às nações europeias do espaço Schengen, Reino Unido e Irlanda, para além de incluir também a África do Sul.
LUSA/HN
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