“Estamos verdadeiramente preocupados: Há já quatro mortes de febre hemorrágica do Ébola na região de Nzérékoré”, no sul da Guiné-Conacri, afirmou Rémy Lamah em declarações à Agência France Presse, revelando que aguarda ainda resultados laboratoriais mais precisos.
Dois dos casos foram registados em Nzérékoré e outros dois na comunidade de Gouécké, naquela região densamente florestal e já próxima da fronteira com a Libéria e a Costa do Marfim.
Citado pela publicação GuinéeMatin, o responsável guineense pela agência nacional de segurança sanitária, Sakoba Keita, adianta uma possibilidade de contágio, a partir de uma enfermeira de Gouéké que morreu em finais de janeiro infetada com o vírus.
Entre os que compareceram ao funeral, oito manifestaram sintomas da doenças, pelo menos três morreram e os restantes estão hospitalizados, disse.
Também na República Democrática do Congo foram confirmados três novos casos de um novo surto de Ébola no nordeste do país.
O vírus Ébola, que provoca febres altas, vómitos e diarreias, foi identificado pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo.
A doença é transmitida pelo contacto direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infetados e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%.
Em 2013 foi detetada uma vaga na Guiné-Conacri, considerada das mais graves, que se propagou à Libéria, Serra Leoa e a outros dez países, incluindo Espanha e Estados Unidos, causando 11.300 mortos e 28.600 casos até 2016.
LUSA/HN
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