“A JSD entende que a vulnerabilidade a que estas pessoas estão expostas tem de levar a Task Force e o Governo a que não as esqueça no âmbito das primeiras fases de vacinação”, defende um comunicado da Comissão Política Nacional desta estrutura, hoje divulgado.
O líder da JSD, Alexandre Poço, apela ainda ao Presidente da República “para que utilize a sua magistratura de influência, tendo em conta a atenção que tem dado à problemática das pessoas em situação de sem-abrigo, para garantir que não são esquecidas no âmbito da vacinação”.
“Estamos a falar de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, pelo que apelamos ao Presidente da República para que interceda junto do Governo para que não sejam esquecidas”, referiu Alexandre Poço.
A JSD defendeu ainda o envolvimento das organizações sociais que apoiam as pessoas em situação de sem-abrigo para ajudar no processo de vacinação, “tendo em conta o trabalho que já fazem diariamente e o conhecimento que têm da realidade”.
Um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no sábado indica que um total de 837.887 vacinas contra a Covid-19 foram administradas em Portugal desde 27 de dezembro, quando foi dada a primeira dose.
O Ministério da Saúde precisa que, das 837.887 vacinas administradas, 574.062 correspondem às primeiras doses e 263.825 às segundas doses.
O Ministério da Saúde refere que, de acordo com dados reportados pelas várias entidades, foram administradas 199.804 doses a 111.505 profissionais de saúde, sendo que 88.299 já receberam a segunda dose.
Dos grupos prioritários definidos para a primeira fase do processo, foram administradas 200.822 vacinas a pessoas de Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) e da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), das quais 129.519 já com a segunda dose.
O Ministério da Saúde refere ainda que, dois meses após o início do processo de vacinação, o país encontra-se acima da média da União Europeia (UE) com 7,50 doses administradas por 100 habitantes (6,83 na UE).
Em Portugal, morreram 16.351 pessoas dos 804.956 casos de infeção confirmados com o novo coronavírus, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LSUA/HN
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