“A EMA acabou de recomendar que seja dada uma autorização condicional de introdução no mercado à vacina da Janssen contra a covid-19 para pessoas maiores de 18 anos”, anunciou a agência na sua conta na rede social Twitter.
Esta é a quarta vacina aprovada na UE, faltando agora a luz verde da Comissão Europeia para que entre no mercado.
O executivo comunitário, por seu lado, já reagiu adiantando, na mesma rede social, que deverá conceder rapidamente uma autorização condicional de introdução no mercado à vacina da Janssen contra a Covid-19 para pessoas maiores de 18 anos.
Está previsto que Portugal receba 4,5 milhões de doses este ano da vacina desenvolvida pela Janssen, farmacêutica que é a subsidiária europeia da Johnson & Johnson.
Segundo um comunicado do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento), esta vacina “é composta por um vetor viral, baseado em adenovírus que foi modificado, de forma a conter o gene responsável pela produção da proteína ‘spike’, uma proteína do vírus SARS-CoV-2, necessária para entrar nas células do corpo”.
“A vacina da Janssen não contém o próprio vírus e não pode causar covid-19”, sublinha o Infarmed, entidade responsável pela introdução de medicamentos em Portugal.
Ao contrário das outras três vacinas da Covid-19 que já estão a ser administradas, a da Johnson & Johnson é de toma única e exige uma menor capacidade de frio para o seu transporte e armazenamento.
No âmbito do compromisso da farmacêutica com a Comissão Europeia, está previsto que Portugal receba, ao longo do segundo trimestre, os primeiros 1,25 milhões de vacinas da Janssen que fazem parte de um lote de 4,5 milhões que o país deverá ter disponíveis ao longo deste ano.
Até ao momento, a EMA deu `luz verde’ a três vacinas contra o vírus SARS-CoV-2: a da Pfizer/BioNTech (também conhecida como Comirnaty), em 21 de dezembro de 2020, a da Moderna, em 06 de janeiro, e da AstraZeneca, em 29 de janeiro.
A EMA já iniciou também a “análise contínua” da vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, para determinar a sua conformidade com os requisitos da UE em matéria de eficácia, segurança e qualidade.
Lusa/HN
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