No dia em que se assinala do Dia Mundial do Rim o IPST alerta que a doença renal crónica afeta mais de 800 mil pessoas em todo o mundo e mais de 20 mil em Portugal. O IPST sublinha que “embora as medidas efetivas para prevenir a doença renal e a sua progressão sejam importantes”, tanto doentes, como familiares não podem ser esquecidos e “devem sentir-se apoiados” durante a pandemia.
“O diagnóstico de doença renal pode ser um grande desafio quer para o doente quer para os seus familiares e amigos. O seu diagnóstico e tratamento, principalmente nos estados mais avançados da doença têm um impacto severo na vida dos doentes, nomeadamente pela diminuição da sua capacidade (e de todos os envolvidos) em participar nas atividades quotidianas (como trabalhar, viajar e socializar) e pelos próprios efeitos secundários (por exemplo fadiga, dor, depressão, défice cognitivo, problemas gastrointestinais e perturbações do sono)”, explica o Instituto Portugues do Sangue e da Transplantação.
Sobre o impacto da Covid-19 no número de transplantes e dadores é anunciado que em 2020 foram colhidos 437 rins, 396 de dador falecido e 41 de dador vivo, o que permitiu transplantar 378 doentes, com uma taxa de utilização de cerca de 87%; 6 destes doentes transplantados ao abrigo do Programa Nacional de Doação Renal Cruzada e um ao abrigo do Programa Internacional de Doação Renal Cruzada.
O IPST deixa uma palavra aos doentes transplantados, aos doentes em lista de espera e às suas famílias, garantindo o empenho da Instituição na garantia da resposta à necessidade de transplante renal em Portugal, através dos diversos programas existentes (programa de dador falecido, dador vivo, doação renal cruzada nacional e internacional) e agradece a dedicação e a excelência dos profissionais de saúde que todos os dias contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos doentes renais crónicos.
PR/HN/Vaishaly Camões
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