No seu boletim diário, a associação recordou que “o ‘take away’ em centros comerciais continua a ser proibido”.
“Apesar das insistências da AHRESP, as novas regras, que estarão em vigor até ao próximo dia 31 de março, vêm manter a proibição de venda, na modalidade ‘take away’, nos estabelecimentos integrados em espaços comerciais, sendo apenas permitido o funcionamento para entregas ao domicílio (‘delivery’)”, lê-se no documento.
“Esta é uma discriminação que consideramos injustificada e que está a contribuir para o agravar da situação destes estabelecimentos”, garantiu a AHRESP.
A reabertura da restauração vai arrancar no dia 05 de abril, iniciando-se pelas esplanadas e com o limite máximo de quatro pessoas, disse o primeiro-ministro, António Costa, na quinta-feira.
Falando no final do Conselho de Ministros que aprovou o plano de desconfinamento do país, António Costa precisou que em 05 de abril “poderão reabrir ao público as esplanadas de restaurantes, cafés e pastelarias”, mas “não podendo ter mais de quatro pessoas em conjunto”.
À agência Lusa, fonte oficial do Governo precisou que as limitações à ocupação dos espaços de restauração serão por mesa, aplicando-se no geral as regras de distanciamento que vigoraram após a reabertura da restauração no ano passado.
A próxima etapa de reabertura da restauração está marcada para 19 de abril, dia a partir do qual a restauração passa a poder voltar a ter clientes no interior, com um máximo de quatro pessoas, enquanto nas esplanadas o limite aumenta para seis pessoas, até às 22:00 ou 13:00 aos fins-de-semana e feriados.
Nestas duas fases, a restauração terá ainda de funcionar com restrições de horários, o que deixará de acontecer em 03 de maio, data a partir da qual o plano do Governo prevê que o número máximo de pessoas no interior dos restaurantes e pastelarias suba para seis e o das esplanadas para 10 por mesa.
A partir desta segunda-feira passou a ser permitido os restaurantes e similares disponibilizarem bebidas no regime de ‘take-away’.
O plano de desconfinamento a “conta-gotas”, como António Costa o classificou por diversas vezes, permite a partir de 19 de abril a realização de eventos como casamentos e batizados, mas limitando o número de pessoas a 25% da lotação do espaço.
Duas semanas depois, em 03 de maio, a lotação deste tipo de eventos aumenta para 50% do número de lugares do espaço em causa.
LUSA/HN
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