Os dados de um estudo de fase III, que abrangeu pacientes não hospitalizados, mostraram que este tratamento poderá significar uma redução de 70% nas hospitalizações ou mortes, segundo o comunicado.
Os dados também mostraram uma redução na duração dos sintomas em quatro dias, reduzindo-os de 14 para 10 dias, indicou a Roche.
Esta fase dos ensaios clínicos, que se concentrou em pacientes de alto risco, avaliou tratamentos nas dosagens de 2.400 miligramas e 1.200 miligramas, segundo a farmacêutica.
O tratamento experimental, sublinhou, é a única combinação de anticorpos monoclonais que mantém a sua potência contra as principais novas variantes que estão a surgir.
“Novas infeções continuam a aumentar globalmente, com mais de três milhões de casos relatados na semana passada”, disse Levi Garraway, diretor médico e diretor global de desenvolvimento de produtos, citado no comunicado.
O responsável referiu que “este coquetel experimental de anticorpos pode, portanto, oferecer esperança para uma potencial nova terapia para pacientes de alto risco”.
Os resultados desses ensaios serão comunicados prontamente às autoridades de saúde e submetidos à análise de especialistas médicos o mais rápido possível.
Este tratamento experimental é objeto de vários ensaios, ainda em andamento, principalmente para pacientes hospitalizados. Até agora, cerca de 25.000 pessoas participaram nos vários tipos dos estudos clínicos.
Na França, a Agência de Medicamentos (ANSM) autorizou em meados de março duas terapias baseadas em anticorpos sintéticos, incluindo o da Roche e do Regeneron, para tratar precocemente, assim que os sintomas surgirem, os adultos em maior risco.
LUSA/HN
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