O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidelis Magalhães, disse que o executivo decidiu levantar a cerca sanitária que estava a vigorar no posto administrativo de Fatumean, município de Covalima, depois de recomendações da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).
“O Governo decidir levantar a cerca sanitária em Fatumean porque o surto e a transmissão estão controlados”, salientou, em conferência de imprensa.
No caso do estado de emergência, o primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, vai enviar uma carta a pedir a renovação ao chefe de Estado, Francisco Guterres Lú-Olo, disse à Lusa.
“O Presidente terá depois que convocar as reuniões necessárias do Conselho de Estado e Conselho Superior de Defesa e Segurança, e depois esperamos pelo agendamento do debate no Parlamento Nacional que esperamos seja o mais rápido possível”, disse.
Fidelis Magalhães explicou que no decreto de medidas de renovação do estado de emergência será introduzida uma referência à obrigatoriedade da realização de testes à Covid-19, se for pedido.
“A única mudança que vai ser contemplada é a obrigatoriedade do teste, a quem seja notificado para o fazer”, destacou.
“Tem havido situações em que algumas pessoas se recusam a fazer o teste, apesar de ter sido provado que a pessoa tinha mantido contacto com outros positivos”, referiu.
O governante remeteu para mais tarde uma decisão sobre a renovação ou não das cercas sanitárias e confinamento obrigatório em vigor até à próxima segunda-feira, em Baucau e Viqueque, em Díli até 02 de abril, data em que termina o atual período de estado de emergência em todo o país.
Timor-Leste vive atualmente o pior momento deste o início da pandemia, com 367 casos acumulados, dos quais 227 ativos em vários pontos do país, quatro cercas sanitárias em vigor e três municípios com confinamento obrigatório, incluindo Díli.
LUSA/HN
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