“Esta testagem maciça será um dos fatores determinantes para podermos ter conhecimento da realidade epidemiologia e, simultaneamente, podermos depois tomar as decisões em conformidade com aquilo que é o mundo real”, afirmou o chefe do governo insular, Miguel Albuquerque.
O governante falava na cerimónia de assinatura de um protocolo entre a região autónoma e a Associação Nacional de Farmácias, no Funchal, responsável pela testagem gratuita de todos os cidadãos com mais de 16 anos que estiverem interessados em fazer o teste à Covid-19, residentes no arquipélago. Cada cidadão poderá fazer um teste a cada 14 dias.
Do total de 65 farmácias da região, 26 aderiram ao projeto, que estará em vigor até 31 de dezembro.
“O Governo Regional, em todo este processo, desde o início, não tem atuado de forma isolada”, disse Miguel Albuquerque, sublinhando o papel “ativo e determinante” das farmácias na prevenção e combate à doença.
O combate à pandemia, acrescentou, “só se pode fazer com concertação e entendimento entre todos os parceiros ativos da sociedade e com a população”.
O presidente da Associação Nacional de Farmácias, Paulo Cleto, salientou, por seu lado, a “competência estratégica” e a “competência na ação” manifestada pelo governo da Madeira e garantiu que os profissionais de farmácia têm capacidade para assegurar o serviço de testagem em segurança.
A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, também interveio na cerimónia, dizendo que, na Madeira, a pandemia “não venceu”, porque as autoridades “andaram à frente do vírus”.
“Aquilo que aqui vimos foi coragem, foi estratégia, foi colaboração e foi confiança”, declarou, considerando que todos em Portugal devem “olhar a Região Autónoma da Madeira como um exemplo destas quatro dimensões, que fazem dos homens vencedores no futuro”.
De acordo com os dados mais recentes da Direção Regional de Saúde, o arquipélago, com cerca de 260 mil habitantes, regista 266 casos ativos de infeção por SARS-CoV-2, num total de 8.801 confirmados desde o início da pandemia e 71 óbitos associados à doença.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.073.969 mortos no mundo, resultantes de mais de 144,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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