Na reunião quinzenal do executivo, Rio lembrou que a extensão de saúde é uma “ambição de longuíssima data” das populações locais, pelo que o município não quis “obstaculizar a concretização do projeto”, decidindo dar luz verde à operação urbanística, apesar de reconhecer os problemas de acessibilidade.
“Não são as condições ideais [em termos de acessibilidade], mas privilegiamos a concretização deste projeto ao podermos ter de esperar por uma solução que pudesse responder a esses objetivos, mas que fizesse retardar ainda mais a concretização desta ambição”, afirmou o autarca.
A obra, já a decorrer, mereceu, anteriormente, um parecer negativo do Departamento de Mobilidade do município, face à escassez de lugares de estacionamento e, sobretudo, a problemas de acessibilidade, relacionados com a ligação pedonal às paragens de autocarros.
Aquele departamento, face à irreversibilidade da obra, propôs medidas de atenuação dos problemas de estacionamento e acessibilidade, que em parte foram acolhidas, pelo que o município deu hoje luz verde à operação urbanística.
“Vamos mitigar as questões levantadas pela Divisão da Mobilidade”, disse Ricardo Rio, assegurando que serão introduzidas algumas alterações que, “embora não sendo as ideais, preconizam, ainda assim, melhorias face ao que seria a situação sem nada ser feito”.
O executivo foi unânime no deferimento da operação urbanística.
Na reunião de hoje, foi ainda aprovado, por unanimidade, o projeto de execução para a primeira fase da reabilitação da antiga escola Francisco Sanches e sua conversão em centro cultural.
Nesta primeira fase, terá lugar a requalificação de todo o piso 0, para ali instalar o Arquivo Municipal, bem como a reabilitação geral do edifício em termos de coberturas, fachadas, vãos e arranjos exteriores.
O investimento estimado ascende a mais de 1,7 milhões de euros, sendo o prazo de execução de um ano.
LUSA/HN
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