De acordo com António Costa, em conferência de imprensa, os espaços culturais continuam a dever ter lugares marcados e “regras definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)”.
O primeiro-ministro sublinhou que “a avaliação é feita semanalmente”, podendo estas medidas ser revertidas.
Segundo o calendário de desconfinamento, aprovado hoje, a partir do dia 14 será possível também realizar espetáculos culturais até à meia-noite “fora das salas de espetáculo, com lugares marcados e com regras a definir pela DGS”.
No entanto, este alargamento dos horários fica impedido nos concelhos que registem “de forma consistente” níveis de incidência elevados de casos de Covid-19.
Assim, nos concelhos que, “em duas avaliações consecutivas”, registem uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, ou uma incidência a 240 casos por 100.000 habitantes nos concelhos de baixa densidade populacional, só será possível realizar espetáculos culturais até às 22:30.
Nos concelhos com taxa de incidência superior a 240 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 480/100.000 habitantes nos concelhos de baixa densidade), os espetáculos serão até às 22:30 durante a semana e até às 15:30 nos fins de semana e feriados.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.681.985 mortos no mundo, resultantes de mais de 171 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.026 pessoas dos 850.262 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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