O documento, que começa a ser discutido em 16 de junho no parlamento e que obriga à votação de uma moção de confiança ao Governo, prevê a criação do Instituto de Emergência Pré-Hospitalar, enquanto “organismo responsável pela coordenação e funcionamento do Sistema/Rede Integrado e Multissetorial de Emergência Pré-Hospitalar”.
Além disso, o Governo compromete-se com a criação do Instituto de Sangue e Transplantação nesta legislatura: “Para garantir a cada doente, em todo o território nacional, a melhor forma de tratamento, qualidade e segurança desde a colheita, processamento, armazenamento e distribuição de todos os produtos biológicos”.
Na área hospitalar, o Governo assume o compromisso de “reforçar as competências e o nível de prestação de cuidados de qualidade nos hospitais regionais” do país.
Prevê também a criação de serviços de cuidados intensivos nos dois hospitais centrais (Praia, ilha de Santiago, e Mindelo, ilha de São Vicente), além de um centro de cardiologia invasiva no Hospital Agostinho Neto (Praia).
“Melhorará a nível dos dois hospitais centrais, a capacidade diagnóstica e o tratamento especializado para os principais problemas de saúde que demandam evacuação para o exterior”, lê-se ainda no Programa do Governo para a legislatura.
Mantém-se igualmente o objetivo de construir o novo hospital nacional na Praia, tendo já sido elaborado o estudo e criada a equipa interministerial para implementação do projeto.
LUSA/HN
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