Mais de 1.500 imigrantes que precisaram de cuidados de saúde em Ceuta

17 de Junho 2021

O número total de cidadãos marroquinos que entraram ilegalmente em Ceuta e que tiveram de receber tratamentos médicos atingiu na quarta-feira as 1.551 pessoas, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Gestão da Saúde (INGESA).

O organismo revelou que entre a manhã de terça-feira e quarta-feira, atendeu mais 52 pessoas originárias de Marrocos, quer no Hospital Universitário, no serviço de atendimento primário ou através do número de emergência.

Destas pessoas atendidas, 26 receberam tratamento no Hospital Universitário e 26 no serviço de atendimento primário, sendo que 18 destas foram encaminhadas pelo número de emergência.

Oito pessoas permanecem internadas no Hospital Universitário por diferentes patologias, noticia a agência EFE.

Todos entraram ilegalmente na Europa por Ceuta em maio e a maioria vive na rua, onde o Governo daquela cidade autónoma de Espanha estima que existam cerca de três mil pessoas.

Cerca de 7.800 pessoas já foram devolvidas a Marrocos desde o início da crise – na sua maioria marroquinos e um pequeno grupo de subsaarianos.

Milhares de migrantes, na sua maioria jovens, tinham aproveitado a passividade dos controlos fronteiriços do lado marroquino para entrar ilegalmente em Ceuta em 17 e 18 de maio.

Muitos migrantes procedentes de África encaram Ceuta e Melilla, outro enclave espanhol situado junto à costa marroquina, como uma porta de entrada para a Europa.

Em 2020, 2.228 migrantes optaram por cruzar estes dois enclaves espanhóis, por mar ou por terra, muitas vezes correndo o risco de morte ou de sofrer ferimentos.

LUSA/HN

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