Portugal volta a ultrapassar os dois mil casos, 2.449 infetados e cinco mortes nas últimas 24 horas

1 de Julho 2021

Portugal regista hoje 2.449 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, um novo máximo desde meados de fevereiro, cinco mortos com covid-19, um aumento nos internamentos em enfermaria e uma redução nos cuidados intensivos.

O número de novos casos diários não era tão elevado desde 13 de fevereiro, quando se registaram 2.856 contágios.

No boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) assinala-se que estão hoje internadas 509 pessoas com covid-19, mais cinco do que na quarta-feira, 113 das quais em unidades de cuidados intensivos, menos sete.

A área de Lisboa e Vale do Tejo tem 54,6% do total das novas infeções, concentrando 1.339 novos casos.

O Norte registou um aumento do número de novos casos, tendo sido notificados 566 nas últimas 24 horas, o que representa 23,1% do total nacional.

As cinco mortes nas últimas 24 horas ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (4) e na região Norte (1).

Os dados divulgados pela DGS mostram também que há mais 1.210 casos ativos, totalizando 34.681 e que 1.234 pessoas foram dadas como recuperados nas últimas 24 horas, o que aumenta o total nacional para 830.224 recuperados.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.101 pessoas e foram registados 882.006 casos de infeção.

O número de contactos em vigilância pelas autoridades de saúde registou uma redução. Há menos 15 pessoas nestas condições, totalizando 53.260.

A incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal continental continua a subir, estando nos 176,9 casos por 100.000 habitantes, assim como na totalidade do território que é de 172,8, revelam dados oficiais.

De acordo com o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), divulgado na quarta-feira, o índice de transmissibilidade (Rt) mantém-se nos 1,14 em todo o território nacional e subiu de 1,14 para 1,15 em Portugal continental.

Os dados do índice de transmissibilidade e da incidência a 14 dias são atualizados à segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.

A região de Lisboa e Vale do Tejo com a notificação de 1.339 novas infeções, contabiliza até agora 341.377 casos e 7.267 mortos.

Na região Norte há hoje 566 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 346.391 casos de infeção e 5.366 mortes desde o início da pandemia.

Na região Centro registaram-se mais 235 casos, acumulando-se 122.342 infeções e 3.027 mortos.

No Alentejo foram assinalados mais 53 casos, totalizando 31.050 infeções e 972 mortos desde o início da pandemia.

Na região do Algarve o boletim de hoje revela que foram registados 217 casos, acumulando-se 24.706 infeções e 365 mortos.

A região Autónoma da Madeira registou 16 casos, somando 9.938 infeções e 70 mortes devido à covid-19 desde março de 2020.

Os Açores têm hoje 23 novos caso contabilizando 6.202 casos e 34 mortos desde o início da pandemia.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 402.032 homens e 479. 493 mulheres, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 481 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

Do total de vítimas mortais, 8.975 eram homens e 8.126 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.

Do total de mortes, 11.223 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.651 com idades entre os 70 e os 79 anos, e 1.541 tinham entre os 60 e os 69 anos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.949.567 mortos no mundo, resultantes de mais de 182,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Brasil ultrapassa as 3.000 mortes por dengue este ano

O Brasil, que enfrenta a pior epidemia de dengue da sua história, registou este ano um recorde de 3.039 mortes pela doença, quase o triplo do número registado em todo o ano de 2023, indicaram sexta-feirafontes oficiais.

Desafios e oportunidades na publicação científica

Durante a sessão “Revista Medicina Interna: o que é que um editor quer ver publicado”, moderada por Rui Tato Marinho e que teve como palestrantes José Mariz e Helena Donato, José Mariz, editor-chefe da Revista Medicina Interna, ofereceu insights valiosos sobre os objetivos e desafios enfrentados na publicação científica.

Desafios e dilemas em fim de vida em debate

No âmbito do 30.º CNMI, Sara Vieira Silva apresentou uma palestra sobre os desafios e dilemas enfrentados no cuidado de doentes em fim de vida, com foco no projeto “Bem Cuidar em Fim de Vida – Experiência Hospitalar Universitária”.

Novas evidências sobre a doença vascular cerebral

“Doença Vascular Cerebral: novas evidências, novos paradigmas” foi o tema de umas das sessões do 30.º CNMI, onde abordou especificamente o tema “FOP quando e como pesquisar, melhor estratégia terapêutica”.

O fundamental da doença hepática

No palco do 30.º CNMI, Filipe Nery liderou uma sessão crucial sobre um tema desafiador: a coagulação no doente com cirrose hepática. A sua palestra abordou a complexidade da fisiologia e patofisiologia da coagulação nesses doentes.

30.º CNMI destaca a importância do rastreio nutricional hospitalar

Ricardo Marinho foi palestrante da sessão intitulada “Risco nutricional a nível hospitalar: como reconhecer e orientar”, e moderada por Aníbal Marinho. Nesta sessão, o especialista destacou a importância crucial do rastreio nutricional em ambiente hospitalar, especialmente no contexto da Medicina Interna, e delineou estratégias para identificar e orientar adequadamente os doentes em risco.

Medicina de precisão VS Medicina Baseada na Evidência

No 30.º CNMI, José Delgado Alves destacou-se como palestrante na sessão “Medicina de precisão VS Medicina baseada na evidência”, moderada por Carlos Carneiro. A sessão teve como objetivo explorar a integração de diversas abordagens médicas, ressaltando que a prática da Medicina não se pode basear numa única perspetiva.

Quais os desafios e soluções em Geriatria?

Mariana Alves teve a oportunidade de apresentar uma sessão dedicada aos princípios básicos das unidades de Ortogeriatria, dentro do tema mais amplo “Desafios e soluções em Geriatria: da urgência ao ambulatório”.

Atualizações em Doenças das Vias Aéreas

Na sessão dedicada à atualização em doenças das vias aéreas, Adelina Amorim proporcionou uma análise abrangente e detalhada sobre as bronquiectasias, destacando os últimos avanços na compreensão e tratamento desta condição pulmonar crónica.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights