Em conferência de imprensa, Rutte explicou que a equipa de especialistas que está a aconselhar o Governo analisou o panorama epidemiológico e não encontrou qualquer razão para recomendar medidas adicionais.
O chefe do executivo holandês atribuiu os maus números da semana passada ao facto de que, em alguns bares e restaurantes, “as coisas não estão a correr bem” e pediu ao sector que aplique de forma rigorosa a obrigação de os clientes permanecerem sentados em espaços interiores.
O país passou de menos de 1.000 novos casos diários, durante a segunda quinzena de junho, para entre 9.000 e 11.000 novas infeções por dia, desde 11 de julho, o que levou o Governo a impor novas restrições há duas semanas, como a limitação dos horários na restauração e o encerramento dos espaços de diversão noturna.
Com pouco mais de 17 milhões de habitantes, a Holanda alcançou, na sexta-feira passada, o número de oito milhões de pessoas com a vacinação completa contra a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Além disso, o Governo reduziu de 35 para 28 dias o intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas Pfizer e Moderna, uma medida que será aplicada a partir de hoje às pessoas que recebam a primeira injeção de uma destas duas vacinas.
Para evitar a propagação da Covid-19, desde a passada sexta-feira estão a ser gratuitamente distribuídos testes de autodiagnóstico aos passageiros que aterram nos principais aeroportos do país.
O teste não é obrigatório, mas o Governo holandês recomenda a sua realização e o isolamento, caso o resultado seja positivo, “para não levar, sem querer, o coronavírus para a família, para o trabalho, para a escola ou para a universidade”, disse o ministro da Saúde, Hugo de Jonge, em comunicado.
LUSA/HN
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