“Devido aos deslizamentos de terra na cidade de Talai, no (distrito de) Raigad, cerca de 35 pessoas morreram. As operações de resgate estão a decorrer em muitos lugares”, disse o responsável pelo governo do estado de Maharashtra, Uddhav Thackeray.
“Ordenei a retirada e a recolocação das pessoas que vivem em áreas onde existe a possibilidade de novos deslizamentos de terra”, disse Thackeray, reconhecendo que os esforços de resgate têm sido complicados devido aos danos causados a estradas e pontes pelas inundações
O aumento do nível da água no distrito, localizado a cerca de 70 quilómetros a sul de Mumbai, forçou as autoridades a usar helicópteros e pedir aos cidadãos isolados para aguardar o resgate nos telhados.
No distrito de Satara, pelo menos oito pessoas morreram e outras duas ainda estão desaparecidas, disse o autarca local Shekhar Singh, em depoimento recolhido pela agência local ANI.
Segundo o diretor da Força Nacional de Gestão de Desastres (NDRF), Satya Pradhan, foram resgatadas mais de 150 pessoas na cidade de Chiplun, após a inundação que começou na noite de quinta-feira.
Mais de 24 horas de chuvas intensas ininterruptas fizeram às águas do rio Vashishti subir acima do seu leito e vários bairros da cidade de Chiplun ficaram submersos a 3,5 metros de profundidade.
A Marinha e a Força Aérea indianas uniram forças para ajudar milhares de pessoas afetadas pelas inundações.
“A normalidade está a voltar lentamente”, disse Pradhan na rede social Twitter.
De acordo com as previsões do instituto de meteorologia da Índia, partes de Maharashtra, bem como os vizinhos Madhya Pradesh e Telangana, continuarão a sofrer fortes chuvas até sábado.
Inundações e deslizamentos de terra são frequentes durante a temporada das monções na Índia, assim como o colapso de prédios devido a infraestruturas e manutenção deficientes.
Somado aos perigos das chuvas fortes, os esforços de resgate e retirada das populações estão a ser complicados este ano pelas restrições associadas à pandemia de Covid-19.
LUSA/HN
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