O país ampliou a lista de produtos médicos cuja exportação foi temporariamente proibida numa lei aprovada em abril de 2020, quando houve uma subida elevada de casos de coronavírus no país sul-americano.
Itens que foram impedidos de serem comercializados no exterior incluem equipamentos de proteção individual à saúde, como luvas e máscaras, respiradores pulmonares e leitos hospitalares.
Agora, o Brasil decidiu ampliar essa restrição também a seringas, agulhas e soluções de cloreto de sódio, considerados “produtos essenciais no combate” à pandemia do coronavírus no país.
Esses três produtos são, por outro lado, de vital importância para o monitoramento da campanha de vacinação contra o coronavírus, iniciada em 17 de janeiro que, até o momento, permitiu que 17,5% da população brasileira recebesse as duas doses exigidas pela maioria das vacinas.
O avanço da vacinação e o grande número de brasileiros que foram infetados em 17 meses de pandemia permitiu uma queda significativa no número de casos e óbitos associados ao novo coronavírus entre 40% e 50% no último mês.
No entanto, a escassez de vacinas ainda é uma realidade neste país de 212 milhões de habitantes e, por exemplo, algumas capitais regionais do país, como o Rio de Janeiro, têm sido obrigadas a suspender a campanha de vacinação nestes dias até chegarem novas doses.
O Brasil é o país da América Latina mais afetado pelo Covid-19, o segundo do mundo com mais mortes (549.924) relacionadas à doença e o terceiro com infeções (19,7 milhões), atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.163.235 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
LUSA/HN
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