A Casa Branca defendeu hoje que “chegou o momento” de alargar as obrigações de vacinação, algo que o governo federal já fez com os seus funcionários e está também a considerar a possibilidade de aplicar às Forças Armadas.
Na conferência de imprensa da equipa de resposta contra a pandemia, o coordenador da equipa, Jeff Zients, salientou a necessidade de alargar os requisitos para a vacinação, como algumas empresas como a Google e o Walmart estão a fazer.
Biden não excluiu a imposição de um mandato de vacinação a nível nacional no futuro, embora por agora só tenha exigido aos funcionários públicos federais que o fizessem se não quiserem ser obrigados a submeter-se a testes regulares de Covid-19.
“É tempo de impor alguns requisitos baseados na realidade dos diferentes riscos para aqueles que não estão vacinados versus aqueles que estão vacinados”, disse Zients.
De acordo com dados oficiais do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), o país atingiu 70% da sua população adulta vacinada com pelo menos uma dose e 60,6% totalmente inoculada.
Há um mês a pandemia parecia estar a erminar nos EUA com pouco mais de dez mil infeções por dia, mas nos últimos sete dias registou-se o nível mais alto de infeções durante todo o Verão, com 72 mil casos por dia, mais 44% do que na semana anterior.
A Florida é agora o epicentro desta nova onda, que o Governo insiste ser a “pandemia dos não vacinados”.
A presidente da Associação Hospitalar da Florida, Mary Mayhew, explicou que mais de 50% das pessoas hospitalizadas devido à Covid-19 têm entre 25 e 55 anos, algo “dramaticamente diferente” do que foi visto no ano passado, e que 96% são pessoas não vacinadas.
LUSA/HN
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