A representante da Geórgia e uma das figuras mais polémicas do Congresso dos Estados Unidos (EUA) havia recorrido ao Twitter para apelar ao regulador norte-americano para a área da saúde, a Food and Drug Administration (FDA), para que não aprovasse vacinas contra a Covid-19.
“A FDA não deve aprovar as vacinas [contra a] covid-19. Há muitos casos de infeção e transmissão do vírus entre as pessoas vacinadas. Essas vacinas estão a falhar e não reduzem a propagação do vírus, tal como as máscaras. As vacinas obrigatórias violam as nossas liberdades individuais”, escreveu Marjorie Taylor Greene na rede social.
O Twitter considerou que a mensagem da congressista constitui uma violação das suas políticas que proíbem a publicação de informações falsas ou que induza em erro sobre a Covid-19, podendo “provocar danos”.
A suspensão significa que Marjorie Taylor Greene não vai poder fazer publicações, embora possa continuar a comunicar com os seus seguidores através de mensagens privadas.
Esta é a terceira vez que a polémica representante da Geórgia é suspensa pelo Twitter por partilhar informações que a empresa tecnológica, sediada em São Francisco (Califórnia), considera falsas.
“O Twitter suspendeu-me por dizer a verdade e por publicar o que muita gente diz”, defendeu-se a congressista em comunicado, adiantando que “a verdade é muito ofensiva para todos os hipócritas frágeis do Twitter”.
LUSA/HN
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