Mais de metade da população chinesa já recebeu as duas doses da vacina

13 de Agosto 2021

Mais de metade da população da China já recebeu as doses necessárias de vacina contra a Covid-19, de acordo com os dados oficiais divulgados esta sexta-feira.

Segundo a imprensa oficial do país asiático, o porta-voz da Comissão Nacional de Saúde, Mi Feng, disse que mais de 777 milhões de pessoas já estão “totalmente vacinadas” contra a doença.

Até à data, a proporção de vacinados que receberam a inoculação completa era uma dúvida que persistia sobre a campanha de vacinação da China, uma vez que a comissão só revelava o número total de doses distribuídas em todo o país.

A comissão estimou que, no total, foram distribuídas, até quinta-feira, cerca de 1.830 milhões de doses contra o vírus.

A China é o país mais populoso do mundo, com cerca de 1,4 mil milhões de habitantes.

O país aprovou apenas o uso emergencial de vacinas desenvolvidas por farmacêuticas domésticas, sobretudo da estatal Sinopharm e da privada Sinovac.

A maioria das vacinas aprovadas até à data no país asiático exigem duas doses, mas também há uma vacina que utiliza dose única e outra dividida em três injeções.

Ao contrário de outros países, a China não confiou na vacinação como principal arma contra a pandemia, permanecendo praticamente isolada do resto do mundo com o encerramento quase total das suas fronteiras e restritas medidas de confinamento face a qualquer surto.

Nas últimas semanas um surto causado pela variante Delta da doença espalhou-se por várias cidades, somando centenas de casos.

De acordo com a comissão, desde o início da pandemia, 94.260 pessoas foram infetadas no país asiático, entre as quais 87.740 conseguiram ultrapassar a doença e 4.636 morreram.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.323.957 mortes em todo o mundo, entre mais de 204,6 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

LUSA/HN

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