Em comunicado, a missão diplomática esclarece que apenas aceitará testes serológicos realizados no Centro de Diagnóstico Laboratorial de Viana, em Luanda. A mesma fonte não esclareceu os motivos para aquela decisão.
O código de saúde é necessário para embarcar em voos para a China.
No entanto, a embaixada vai continuar a aceitar os testes de ácido nucleico realizados pelas outras duas clínicas.
As autoridades chinesas reduziram as ligações aéreas com o exterior, no final de março do ano passado, à medida que o novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, se alastrou pelo mundo.
A China exige a apresentação do certificado negativo dos testes serológicos tipo IgG e IgM e o teste de ácido nucleico PCR para permitir o embarque para a China de cidadãos chineses ou residentes estrangeiros no país asiático.
Quem chega à China oriundo do exterior deve ainda cumprir uma quarentena de 14 dias, em instalações designadas pelo Governo chinês, e mais sete em casa. Em Pequim, o período de quarentena em centros designados é de 21 dias.
O país asiático, onde a Covid-19 surgiu em dezembro de 2019, foi o primeiro a conter o surto, pelo que passou a temer uma ressurgência devido aos casos oriundos do exterior, sobretudo chineses que tentam regressar ao país.
A embaixada de Angola em Pequim informou, em abril passado, que os dois países estão a preparar a abertura de uma ligação direta entre Luanda e Changsha, cidade do centro da China, numa altura em que a escassez de ligações aéreas dificulta o regresso a casa de cidadãos chineses radicados em África.
O voo ficaria a cargo da companhia aérea angolana TAAG – Linhas Aéreas de Angola. Não existe ainda, porém, data certa para a inauguração do voo.
LUSA/HN
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