“O Paulão sentiu-se mal no sábado, em Benguela, quando saía do Namibe para Luanda. Recebeu os primeiros socorros e, de seguida, foi, com urgência, trazido para Luanda, para o Hospital Geral de Luanda, onde não resistiu segunda-feira. Desde o dia da morte estivemos à espera do relatório médico, que indicou que Paulão morreu devido à malária grave”, referiram as mesmas fontes.
O ex-futebolista, que morreu na terça-feira, foi hoje homenageado no estádio da Cidadela, em Luanda, antes da transladação para a província angolana do Namibe, onde Paulão será sepultado no sábado.
Em junho de 2021, a ministra da saúde angolana Sílvia Lutukuta revelou que Angola registou, entre janeiro e maio de 2021, 3.799.458 casos de malária e 5.573 óbitos, representando um acréscimo de casos. Quase 3,8 milhões de casos de malária foram registados este ano em Angola, até àquele período.
Natural da província angolana do Namibe, Paulo Alves vestiu a camisola da seleção angolana de futebol em 42 ocasiões, entre os anos de 1989 e 2001, e, por várias vezes, envergou a braçadeira de capitão.
No início da carreia, Paulão representou a equipa angolana do 1º de Maio de Benguela, estreando-se em Portugal pelo Vitória de Setúbal em 1994/95.
Seguiram-se duas temporadas no Benfica, antes de passagens por Académica e Sporting de Espinho, regressando em 2003 a Angola, onde ainda esteve ligado ao Petro de Luanda e ao ASA.
LUSA/HN
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