“Nos reunimos ontem com a Opas [Organização Pan-Americana de Saúde] e com o comité técnico que assessora a imunização e tomámos a decisão”, afirmou Queiroga ao jornal brasileiro Folha de S.Paulo.
Os idosos com mais de 70 anos precisam ter tomado a segunda dose há mais de seis meses para receber a terceira dose.
Já os imunodeprimidos (pessoas que fazem tratamento de cancro ou que transplantaram algum órgão, por exemplo) que já tomaram a segunda dose da vacina há 21 dias poderão receber o reforço a partir da segunda quinzena de setembro.
Segundo a Folha, a vacina usada para a dose de reforço será a da Pfizer.
A partir de 15 de setembro o Brasil também começará a redução do intervalo entre as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para oito semanas, como acontece no Reino Unido.
Queiroga disse que a decisão foi tomada diante da possibilidade de disseminação da estirpe Delta do novo coronavírus no país.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 575.742 vítimas mortais e mais de 20,6 milhões de casos confirmados de Covid-19.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.451.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 213,1 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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