Quando terminava o último dos discursos contra a obrigatoriedade, a partir de setembro, da vacinação para profissionais de saúde e estudantes, alguns jovens investiram contra a polícia, diante do Memorial do Soldado Desconhecido, com garrafas, petardos e bombas incendiárias.
A polícia usou gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar os manifestantes, que gritaram obscenidades contra os agentes e o primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis.
Em Salónica, a segunda maior cidade da Grécia, mais de 10 mil opositores da vacinação protestaram e dispersaram pacificamente, segundo a polícia.
Mais de metade da população grega está totalmente vacinada contra a covid-19, mas recentemente houve um novo aumento de infeções e hospitalizações, devido à variante Delta do coronavírus, mais contagiosa, afetando sobretudo as pessoas não vacinadas.
No domingo, a Grécia comunicou cerca de 1.500 novas infeções com o SARS-CoV-2 e mais de 300 pessoas ventiladas nos hospitais, que estão sob pressão, uma vez que as unidades de cuidados intensivos para a Covid-19 foram redirecionadas para outros doentes, cujo tratamento foi adiado durante o pico da pandemia.
Desde 16 de agosto que a vacinação contra a Covid-19 é obrigatória no país para trabalhadores de lares de idosos.
Dez funcionários de um lar de Volos, no centro da Grécia, foram suspensos por se terem recusado vacinar.
LUSA/HN
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