Os números foram hoje revelados durante uma visita da secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro, e do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, ao polo do Porto do Hospital das Forças Armadas (HFAR), para a inauguração de novas infraestruturas nesta unidade de saúde militar.
O HFAR, situado na zona do Lumiar, em Lisboa, recebeu 661 pacientes, enquanto o polo do Porto acolheu 431 doentes com a Covid-19, a maioria proveniente, numa fase inicial, de lares de idosos, e, posteriormente, vindos de oito hospitais da região Norte do país.
“Esta estrutura do HFAR no Porto tem-se revelado e revelou-se, desde o primeiro minuto, um apoio fundamental que as Forças Armadas deram à sociedade civil em tempo de pandemia”, disse aos jornalistas a secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes.
Além de enaltecer o desempenho das Forças Armadas durante a pandemia, Catarina Sarmento de Castro deixou um agradecimento aos militares.
“A todos os seus profissionais, do HFAR [polo do Porto], como do HFAR de Lisboa, mas também em todos os sítios onde há profissionais de saúde das Forças Armadas a desempenhar funções, agradecer-lhes o excelente trabalho e o apoio incondicional que deram aos portugueses”, sublinhou a governante.
O diretor de Saúde Militar do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) recordou que “servir Portugal e servir os portugueses é o grande desígnio das Forças Armadas”.
“Para nós, militares na área da saúde, isso não só é a nossa missão, como faz de nós mais felizes e mais contentes, porque ser médico, ser enfermeiro, ser farmacêutico, é essa, no fundo, a nossa missão”, destacou o major-general Jácome de Castro.
Este oficial superior realçou que as Forças Armadas Portuguesas “são um exemplo para o país” acrescentando que, em situações de crise, são chamadas a “ultrapassar as suas capacidades e a dar mais de si”.
“Foi o que aconteceu na situação que vivemos em Portugal, em que as Forças Armadas se desmultiplicaram, em que o hospital cresceu, as suas capacidades, o pessoal de saúde das Forças Armadas, que não estava dentro dos hospitais militares, e de outras áreas de apoio, foi chamado para servir nos hospitais militares, para que o hospital, de um total habitual, entre as 150 a 200 camas, passasse para mais de 400 camas, para apoiar Portugal e os portugueses”, salientou o major-general Jácome de Castro.
LUSA/HN
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