Estudo dá “novas evidências” de que vacinação é segura na amamentação

29 de Setembro 2021

Um estudo das Faculdades de Medicina e de Enfermagem da Universidade da Cantábria, em Espanha, mostrou que as vacinas contra o novo coronavírus não causaram efeitos adversos às mulheres em fase de amamentação, informou a instituição, em comunicado.

Publicado na revista International Journal of Environmental Research and Public Health (Jornal Internacional de Investigação Ambiental e Saúde Pública, na tradução portuguesa), o trabalho conduzido por investigadores das Faculdades de Medicina e de Enfermagem da Universidade da Cantábria revela que, a partir da análise ao leite materno e ao sangue, todas as mães vacinadas produziram anticorpos, independentemente da vacina comercial administrada.

A partir das amostras de leite recolhidas junto de 110 mães com vacinas da Pfizer, da Moderna ou da AstraZeneca, a equipa da universidade de Santander, no norte de Espanha, encontrou anticorpos para a resposta ao vírus SARS-Cov-2, com “efeito protetor para as crianças”, adiantou a principal investigadora do estudo, Carolina Lechosa.

Ainda de acordo com a Universidade da Cantábria, os investigadores vão acompanhar a evolução das reações das mães e dos bebés, para analisarem os efeitos dos anticorpos seis meses após a vacinação.

A equipa das Faculdades de Medicina e de Enfermagem declarou ainda que, em “termos de implicações para a prática clínica”, os resultados apoiam a “evidência limitada” até agora disponível sobre “a segurança das vacinas e a presença de anticorpos no leite materno e no sangue das mulheres que amamentam”.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

68% dos doentes não têm a asma controlada

Muito prevalente, subdiagnosticada e mal controlada, a asma ainda pode ser causa de morte no nosso país. Para aumentar a literacia sobre esta doença, o GRESP, a SPAIC e a SPP, embarcam no Autocarro da Asma para esclarecer a comunidade

Ordem firme na necessidade de se resolver pontos em aberto nas carreiras dos enfermeiros

O Presidente da Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros (SRRAAOE), Pedro Soares, foi convidado a reunir esta sexta-feira na Direção Regional da Saúde, no Solar dos Remédios, em Angra do Heroísmo. Esta reunião contou com a presença de representantes dos sindicatos e teve como ponto de partida a necessidade de ultimar os processos de reposicionamento que ainda não se encontram concluídos, firmando-se a expetativa de que tal venha a acontecer até ao final deste ano.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights