Os Estados Unidos são oficialmente, de longe, o país com o maior número de mortes por coronavírus do mundo, de acordo com dados oficiais, à frente do Brasil e da Índia.
Foram necessários três meses e meio para que os EUA passassem de 600.000 para 700.000 mortes, impulsionados pela propagação desenfreada da variante através dos norte-americanos não vacinados.
Este número é considerado frustrante para os líderes da saúde pública e profissionais médicos na linha da frente porque as vacinas estão disponíveis para todos os norte-americanos elegíveis há quase seis meses
Estima-se que 70 milhões de norte-americanos elegíveis permanecem não vacinados.
Pouco mais de 64% da população dos EUA receberam pelo menos uma dose de uma das três vacinas licenciadas no país, de acordo com as autoridades sanitárias.
Ainda assim, o surto da variante delta está a começar a abrandar e a dar algum alívio aos hospitais sobrecarregados.
Apesar de um início mais lento das suas campanhas de vacinação, vários países europeus ultrapassaram agora de longe os EUA.
O uso da máscara e a vacinação continuam a ser questões políticas que dividem muitos americanos. Alguns governadores republicanos, tais como os do Texas e da Florida, procuraram mesmo proibir o mascaramento obrigatório nos seus estados, citando a proteção das liberdades individuais.
Em contraste, o estado da Califórnia anunciou na sexta-feira a sua intenção de tornar a vacinação obrigatória para todos os estudantes elegíveis, uma decisão sem precedentes no país.
LUSA/HN
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