Os laboratórios Pfizer informaram a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde de que “irá proceder à recolha voluntária dos lotes do medicamento Champix (0,5 mg) + (1 mg), e Champix 1 mg, comprimidos revestidos por película, por ter sido detetada a presença da impureza N-nitrosovareniclina, acima do limite de ingestão diária aceitável, determinado pela Agência Europeia do Medicamento” (EMA, sigla em inglês), adianta o Infarmed numa circular informativa publicada no seu ‘site’.
Em causa está o lote n.º 00022509, com validade até 30 de junho de 2022, de Champix (0,5 mg) + (1 mg), e os lotes de Champix 1 mg com os números 00021871 e 00021975, ambos com validade até 31 de agosto do próximo ano, e o lote nº 00023335, cujo prazo expira em 21 de novembro de 2022.
Na circular informativa, o Infarmed alerta as entidades que tenham estes lotes em ‘stock’ para não os vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.
Aconselha ainda os doentes que estejam a utilizar estes lotes do Champix, medicamento indicado para a cessação tabágica em adultos, a não interromper o tratamento, mas para contactarem “logo que possível” o médico para substituir por outro lote ou um medicamento alternativo.
No final de junho, o Infarmed também já tinha determinado a suspensão da comercialização de dois lotes deste medicamento, com a validade de 30 de setembro deste ano, também por terem sido detetados valores elevados da impureza N-nitrosovareniclina acima do limite de ingestão diária aceitável calculado pela Pfizer de 733 nanograma (ng)/dia.
LUSA/HN
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