De acordo com o gabinete estatístico europeu, em 2020, 2,4% das pessoas empregadas na UE – ou não empregadas mas que tinham trabalhado durante o ano anterior ao inquérito -relataram pelo menos um acidente de trabalho nos 12 meses anteriores, uma percentagem inferior aos 2,8% registados em 2013, o que pode ser em parte devido à pandemia da Covid-19.
A Finlândia (9,6%), Suécia (5,0%) e França (4,6%) apresentaram, em 2020, as maiores taxas de acidentes de trabalho, com a Lituânia (0,5%), Bulgária e Hungria (0,7% cada) a registarem as menores.
Portugal está no sexto lugar da tabela, com uma taxa de 3,2%, face à de 4,0% registada em 2013.
A categoria profissional com a maior percentagem de pessoas que relataram um acidente de trabalho a nível da UE em 2020 foi a dos trabalhadores do setor artesanal (4,4%).
No que toca a fatores de risco para a saúde física no trabalho, 13,2% dos inquiridos indicaram as posições cansativas ou dolorosas como o mais grave para a sua saúde, seguindo-se atividades envolvendo forte concentração visual (10,0%), manuseamento de cargas pesadas (9,1%) e movimentos repetitivos das mãos ou dos braços (8,7%).
Os dados também indicaram que 44,6% das pessoas empregadas com idades entre os 15 e os 64 anos declararam enfrentar fatores de risco para o seu bem-estar mental no trabalho.
LUSA/HN
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