Estas restrições de viagem, inicialmente ordenadas pelo ex-Presidente Donald Trump (2017-2021), estavam em vigor desde o início da pandemia em 2020 e foram mantidas pelo atual Presidente, Joe Biden, que tomou posse em janeiro passado.
“A nova política de viagem dos Estados Unidos, que exige a vacinação para os viajantes estrangeiros que se deslocam aos Estados Unidos, vai iniciar-se em 08 de novembro. Este anúncio e a data aplica-se quer a viagens internacionais aéreas como terrestres”, assinalou Kevin Muñoz, um porta-voz da Casa Branca, em mensagem na sua conta oficial Twitter.
O Governo norte-americano tinha anunciado em finais de setembro que permitiria a entrada no país dos viajantes internacionais vacinados a partir do início de novembro, mas não tinha fornecido uma data concreta.
Posteriormente, anunciou o levantamento para o próximo mês das restrições para as deslocações terrestres a partir do Canadá e do México, também sujeitas à exigência de vacinação completa, mas sem mais precisões.
O anúncio de hoje implica que os mexicanos e outros estrangeiros que pretendam entrar nos Estados Unidos para visitas consideradas não essenciais, como o turismo ou encontros familiares, poderão fazê-lo a partir da fronteira terrestre, desde que comprovem possuir a vacinação completa.
Esta medida também se aplica aos viajantes internacionais que estejam vacinados a partir de países até agora submetidos a restrições de viagem justificadas pela pandemia, uma lista que integra 26 Estados europeus do espaço Schengen, incluindo Portugal, para além do Reino Unido, Irlanda, Brasil, China, Irão, África do Sul e Índia.
Os EUA aceitarão todas as vacinas que foram autorizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo a da AstraZeneca.
Os Centros de controlo e prevenção de Doenças norte-americano (CDC) ainda não precisaram se aceitarão vacinas não autorizadas pela OMS, como a russa Sputnik V ou a chinesa CanSino.
Os viajantes internacionais totalmente vacinados estão isentos de cumprir quarentena quando chegarem a território norte-americano, mas deverão fornecer os dados de contacto para facilitar o rastreio em caso de contágio.
Por sua vez, os norte-americanos não vacinados deverão apresentar um teste negativo um dia antes da sua saída, e voltar a submeter-se a uma prova quando regressarem ao país.
LUSA/HN
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