Há uma semana esse índice era de 67 casos e há um mês era de 68,5 casos por 100 mil habitantes.
Também foi registado no país um aumento das hospitalizações, critério utilizado caso seja necessário aumentar as medidas para conter a expansão do novo coronavírus, que alcançou 2,34 por cem mil habitantes.
Nas últimas 24 horas, foram registadas 67 mortes devido à Covid-19, em comparação com os 72 óbitos de há uma semana.
Desde o início da pandemia, 4.417.708 infeções foram contabilizadas e um total de 4.182.800 pessoas recuperaram da doença.
Em termos de regiões, em Berlim os números superam as 100 novas infeções semanais por cem mil habitantes – hoje foram contabilizadas 108,6 – e a Baviera registou o maior número de infeções entre os Estados federais, com 141.
O Estado de Schleswig-Holstein, na região norte, é o que apresenta a menor incidência semanal nas últimas 24 horas, com 44,9 casos por 100 mil habitantes.
Apesar do aumento contínuo de casos nas últimas semanas, as autoridades alemãs consideram a possibilidade de levantar o estado de emergência nacional devido à pandemia do SARS-CoV-2 no final de novembro, embora mantenham medidas de âmbito regional.
No entanto, esta posição do ministro da Saúde em exercício, Jens Spahn, não é apoiada por representantes de outros partidos na Alemanha, onde atualmente social-democratas, verdes e liberais estão a negociar um governo de coligação.
O Parlamento Federal (Bundestag) aprovou a implementação do estado de emergência a nível nacional em março de 2020 e manteve esta situação ininterruptamente durante 19 meses.
Isso permitiu ao Ministério da Saúde coordenar uma série de medidas sanitárias e de distância social em escala nacional, de acordo com os critérios do RKI, embora a sua implementação fosse de responsabilidade dos Estados federais.
O Bundestag concordou no final de agosto em estender essa situação por mais três meses.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.910.200 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,48 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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