Uso de máscara deixa de ser obrigatório ao ar live no Rio de Janeiro

27 de Outubro 2021

O prefeito do Rio de Janeiro anunciou na terça-feira que a partir de hoje deixa de ser obrigatório o uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 em espaços ao ar livre naquela cidade brasileira.

A medida foi tomada após a Assembleia Legislativa ter autorizado os municípios a dispensarem a obrigatoriedade do uso das máscaras e depois do comité científico da cidade ter confirmado que era seguro fazê-lo com 65% dos ‘cariocas’ totalmente imunizados.

“Esse comité é o guia que orienta a cidade”, explicou o autarca, Eduardo Paes.

A obrigatoriedade do uso de máscaras para evitar a propagação do vírus permanecerá em vigor apenas nos locais fechados, segundo declarações dadas nesta terça-feira pelo prefeito e pelo secretário de Saúde da cidade, Daniel Soranz.

A medida já havia sido anunciada há duas semanas por Paes, que aguardava que a percentagem necessária de cidadãos com o esquema de vacinação completo fosse atingida para levantar outras restrições.

A flexibilização das medidas inclui também discotecas, que poderão abrir as portas a partir de hoje, mas com 50% da sua capacidade e com a condição de que o público esteja totalmente imunizado.

O Rio de Janeiro, uma das cidades mais icónicas do Brasil, espera que até novembro todos os maiores de 12 anos estejam totalmente vacinados na cidade, de forma a garantir a realização do “Réveillon”, a tradicional festa de final de ano, e abrir assim caminho para o carnaval de 2022 e reativar o turismo, principal fonte de receita da cidade.

Com mais de 606.246 mortes e 21,7 milhões de infetados pelo Covid-19, o Brasil é, em números absolutos, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia, apesar de os indicadores da pandemia estarem em queda há meses.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.952.390 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,97 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.

LUSA/HN

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