Esse número, divulgado pelo Ministério da Saúde, já representa um aumento de 388% em relação às novas infeções diárias registadas há apenas um mês.
O Governo anunciou na sexta-feira que a partir de segunda-feira os não vacinados ficarão proibidos de aceder a cafés, restaurantes e eventos de lazer, culturais e desportivos, bem como a determinados serviços, como cabeleireiros ou massagens.
A Áustria, com 63%, tem a menor percentagem da população totalmente imunizada contra a doença na Europa Ocidental.
Apesar de a pressão hospitalar estar a aumentar e de as camas hospitalares estarem no nível mais alto desde maio, o número de mortes nas últimas 24 horas, 31, é quatro vezes menor do que as mortes diárias de há um ano, quando o nível de contágio era semelhante.
“A ocupação das camas de cuidados intensivos está a aumentar muito mais rápido do que esperávamos”, disse o ministro das Relações Exteriores, Alexander Schallenberg, que anunciou novas restrições indicando que apenas os vacinados e aqueles que superaram a doença podem ter acesso aos serviços de saúde, lazer e estética.
Até agora, os não vacinados podem utilizar estes serviços e entrar nos espaços de lazer com um teste negativo, que na Áustria são gratuitos.
O Governo austríaco planeou um período de transição de quatro semanas, durante o qual a primeira dose combinada com um teste de PCR será suficiente para obter acesso a esses espaços de lazer e serviços.
LUSA/HN
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