Após consultas sobre o assunto, “cheguei à conclusão de que todos os que trabalham para o serviço público de saúde devem ser vacinados”, afirmou o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid, no parlamento.
A vacinação só não será obrigatória para aqueles que não trabalhem em contacto com doentes ou não possam ser vacinados por motivos de saúde.
O ministro insistiu que os trabalhadores do serviço nacional de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) que estão relutantes em receber o fármaco devem ser convencidos com base na pedagogia, frisando que ninguém “deve ser apontado ou considerado como um ‘bode expiatório’”.
Citando os números mais recentes, Sajid Javid disse que “90% do pessoal do NHS recebeu pelo menos duas doses” da vacina, embora em alguns hospitais “o número esteja perto de 80%”.
Os trabalhadores do setor de cuidados de saúde do NHS não serão obrigados a vacinar-se antes do inverno, embora o Governo britânico reconheça que a situação epidemiológica pode tornar-se complicada nas próximas semanas, já que se teme um aumento das infeções por Covid-19 associadas a outros vírus sazonais, como o da gripe.
O NHS tem quase 1,2 milhões de funcionários, incluindo mais de 627 mil cuidadores.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,2 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência francesa de notícias AFP.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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