Ministério da Administração Interna diz que cerca de 28 mil bombeiros vão ser vacinados

13 de Novembro 2021

Cerca de 28 mil bombeiros que desempenham funções no transporte pré-hospitalar vão ser vacinados contra a gripe e terceira dose da vacina contra a Covid-19, informou esta sexta-feira o Ministério da Administração Interna (MAI).

Em comunicado, o MAI avança que começa no próximo dia 22 de novembro o processo de administração em simultâneo das vacinas contra a gripe e doses de reforço da vacina contra a Covid-19 aos bombeiros que desempenham a função operacional do transporte pré-hospitalar.

“Com o início, nesta fase, do processo de coadministração das duas vacinas aos bombeiros, reconhece-se o papel que estes têm desempenhado no combate à pandemia da Covid-19”, precisa o Ministério tutelado por Eduardo Cabrita.

Segundo o MAI, a seleção e ordem de vacinação é da responsabilidade do respetivo comandante de cada corporação de bombeiros, tendo por referência os critérios operacionais definidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O MAI indica ainda que o planeamento deste processo de vacinação, que deverá abranger cerca de 28 mil bombeiros, foi elaborado de forma articulada entre o Ministério da Administração Interna, a Task Force para a elaboração do Plano de Vacinação contra a Covid-19 em Portugal e a ANEPC.

A vacinação dos bombeiros envolvidos no transporte de doentes foi ontem anunciado pelo secretário e Estado Adjunto e da Saúde, que revelou também que a partir de 22 de novembro vão ser vacinados com a terceira dose da vacina contra a Covid-19 os profissionais do setor social.

Na próxima segunda-feira, começam a ser vacinados os profissionais de saúde, de acordo com António Lacerda Sales.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.234 pessoas e foram contabilizados 1.104.189 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.078.208 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,87 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

LUSA/HN

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