O anúncio foi feito esta sexta-feira pela OMS na videoconferência de imprensa regular sobre a evolução da pandemia da Covid-19.
“Ainda é preciso haver muita troca de informações antes de o processo estar concluído, mas o processo está a avançar novamente e isso é uma notícia muito boa”, afirmou a subdiretora-geral da OMS para o Acesso a Medicamentos, Mariângela Simão.
A OMS aguarda o dossiê completo sobre a vacina, havendo problemas ao nível das inspeções junto do fabricante, adiantou Mariângela Simão.
A autorização de uso de emergência por parte da OMS daria um reconhecimento mais amplo à vacina, permitindo a sua utilização pelo mecanismo de distribuição universal e equitativa Covax, destinado essencialmente aos países mais pobres.
A Sputnik V, administrada na Rússia e noutros países como México, Argentina, Argélia, Irão, Paquistão, Índia, Filipinas e Emirados Árabes Unidos, não está autorizada na Europa nem nos Estados Unidos.
Até à data, a OMS aprovou vacinas contra a Covid-19 de seis laboratórios.
A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 5.078.208 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,87 milhões infeções, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.
Na quarta-feira, a Rússia registou um novo recorde de mortes por covid-19, totalizando 1.239 óbitos diários.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.234 pessoas e foram contabilizados 1.104.189 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.
A Covid-19 é uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
Segundo a OMS, a Europa voltou a ser o epicentro da pandemia.
LUSA/HN
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