“2021 tem sido um ano de expansão para a Impress e Portugal foi um dos mercados onde esse crescimento se tem sentido com maior força”, adiantou, numa entrevista por escrito.
De acordo com a ‘country manager’ da Impress em Portugal, até ao momento, há “12 clínicas no país, distribuídas de Norte a Sul”, mas a empresa quer “terminar este ano com mais seis clínicas”, sendo uma delas a sua “primeira clínica própria no Porto”.
“Para acompanhar esta expansão, aumentamos também a nossa equipa de colaboradores de forma expressiva, contando atualmente com 32 colaboradores em território nacional, um número que queremos duplicar no próximo ano”, referiu.
Além disso, “a longo prazo, o plano da Impress passa também por consolidar a sua posição de líder de setor em Portugal, através de um processo acelerado de expansão para cidades com potencial de mercado, onde seja necessário reforçar o acesso a este tipo de tratamentos a uma população alargada”.
Por fim, o grupo quer inaugurar a “primeira clínica própria destinada somente a adolescentes, com atendimento e tratamento personalizado para os mais novos, em Lisboa já em 2022”.
Assim, de acordo com Susana Fontes, a Impress já investiu “cerca de cinco milhões de euros no mercado nacional, concentrados, essencialmente, na construção de clínicas próprias, abertura de novas unidades e contratação de equipas”.
No ano passado, a nível global, o grupo, que tem sede em Barcelona, “aumentou a sua faturação em 400% e Portugal em muito contribuiu para este resultado”, disse Susana Fontes, acrescentando que foram contabilizados, “até ao momento, 1.300 pacientes em Portugal, que iniciaram o tratamento este ano, o que representa um crescimento significativo relativamente ao ano passado e adianta ainda melhores perspetivas de crescimento para 2022”.
A empresa inaugurou recentemente uma fábrica de planeamento de tratamento digital e produção de alinhadores invisíveis, em Barcelona, com a qual pretende ter “o total controlo do processo”.
Para Portugal, a fábrica tem um impacto positivo no negócio, disse Susana Fontes, “na medida em que permite acelerar o processo e garantir um serviço de maior qualidade”.
Segundo um comunicado divulgado no final de outubro, a nova fábrica da Impress tem um processo de produção que se inicia “na clínica onde é realizado um conjunto de exames ao paciente, incluindo um ‘check-up’ oral completo, um raio-X e um ‘scan’ 3D, que permite à equipa médica criar uma simulação virtual de todo o progresso do tratamento até ao aspeto final do seu sorriso e um plano 100% personalizado”.
A partir dessa digitalização e simulação do tratamento, “os arquivos são processados para serem impressos em 3D e, uma vez obtidos os moldes, são termoformados, aparados, marcados a laser e embalados na nova fábrica”, indicou a Impress, nessa altura.
A nova fábrica “será responsável por criar mais de mil oportunidades de emprego nos próximos anos, sendo que pretende recrutar colaboradores nos vários países onde a Impress está presente, tais como Portugal, Inglaterra, França e Itália”, adiantou.
LUSA/HN
0 Comments