“Não obstante o Turismo de Portugal ter prorrogado o período de carência para 30 de junho de 2022 de todos os contratos cujos períodos de carência terminavam até 31 de março de 2022 […], a AHRESP apela para que seja efetuada uma nova prorrogação do período de carência, e que todos os contratos atualmente em vigor, apenas iniciem os seus pagamentos a partir de 01 de julho de 2023”, defendeu a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), no seu boletim diário.
A associação referiu que aquela linha de crédito tem sido “um dos principais instrumentos de apoio à tesouraria” das empresas do setor, que tem vindo a ser sucessivamente reforçado.
“As recentes medidas anunciadas pelo Governo, bem como o clima generalizado de perda de confiança nos consumidores e turistas, estão mais uma vez a perturbar os negócios das nossas empresas, pelo que é da maior urgência o reforço dos apoios à tesouraria, como a prorrogação do período de carência da linha do Turismo de Portugal por mais um ano”, realçou a associação.
Na semana passada, a AHRESP propôs ao Governo a criação de “mecanismos robustos de apoio” para mitigar o impacto das novas medidas para conter a pandemia de Covid-19.
“Pelo impacto negativo que estas restrições irão provocar, a AHRESP já propôs ao Governo a criação de mecanismos robustos de apoio e reparadores destas consequências no domínio da liquidez e dos custos salariais”, adiantou a associação, em resposta à Lusa, sem avançar mais detalhes.
O certificado digital Covid-19 volta a ser obrigatório no acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local a partir de 01 de dezembro, altura em que o país entra em situação de calamidade, segundo as novas medidas para conter a pandemia aprovadas em Conselho de Ministros.
O certificado digital passa também a ser obrigatório para aceder a bares e discotecas, acrescendo ainda o uso de máscara em espaços fechados.
Na semana de 02 a 09 de janeiro, as discotecas estarão encerradas.
LUSA/HN
0 Comments