Em comunicado, a Direção Geral da Saúde (DGS) explicou que foi necessário informar os utentes previamente agendados para os centros de vacinação encerrados do seu reagendamento para o novo centro de vacinação em Lisboa.
“Esta informação foi efetuada por SMS, a partir do número 2424. Pede-se aos utentes que respeitem apenas a informação constante nas SMS com agendamento para a FIL-Pavilhão 4 (EXPO – Parque das Nações), Av. Boa Esperança, 40101B, 1990-305 Lisboa”, pode ler-se.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) pediu ontem desculpa aos utentes de Lisboa que viram adiados os agendamentos de vacinação contra a Covid-19, indicando que “não serão mais de 2.500 pessoas”.
“Pedimos desculpa. De vez em quando, este é um processo complexo, difícil, envolve milhares e milhares, centenas de milhares de pessoas, tem agendamentos centrais, tem agendamentos locais, enfim, nem sempre as coisas poderão correr bem, pedimos desculpa por isso”, afirmou o presidente da ARSLVT, Luís Pisco, referindo-se ao adiamento de agendamentos devido ao encerramento de três centros de vacinação em Lisboa.
No âmbito de uma visita ao novo centro de vacinação no pavilhão 4 da Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações, que abre portas na quarta-feira, acompanhado do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), o responsável da ARSLVT assegurou que “não há qualquer dificuldade em vacinar essas pessoas nos próximos dias” e realçou que o novo espaço “tem o dobro da capacidade que estava instalada em Lisboa”, permitindo aumentar de 3.000 pessoas vacinadas por dia para 6.000 ou ir até às 9.000.
O presidente da Câmara de Lisboa disse hoje que o novo centro de vacinação contra a Covid-19, que abre portas na quarta-feira, vai ser “uma grande mudança para positivo”.
“Aquilo que a pandemia hoje exige do decisor político é a antecipação”, afirmou o social-democrata Carlos Moedas, no âmbito de uma visita ao novo centro de vacinação no pavilhão 4 da FIL.
O autarca de Lisboa realçou que o novo espaço “é o único no país que conseguirá duplicar” a capacidade de vacinação, “num conforto completamente diferente daquele que era o existente, até porque vem aí o Inverno”.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.441 pessoas e foram contabilizados 1.147.249 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 13 casos desta nova estirpe em Portugal.
LUSA/HN
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