Na abertura do debate sobre saúde requerida pelo PSD, na Comissão Permanente do parlamento, o vice-presidente da bancada social-democrata Ricardo Baptista Leite afirmou que, no próximo dia 30 de janeiro, data das legislativas, “o PSD assume-se como a única alternativa reformista capaz de recuperar o Serviço Nacional de Saúde, com rigor e sem facilitismos”.
O deputado e médico acusou Marta Temido de “navegar à vista” e apontou problemas como as ruturas nos serviços de urgência, os portugueses sem médico de família ou o agravamento das listas de espera.
“É este o vosso legado. Os seis anos de governação socialista colocaram em causa a existência futura do Serviço Nacional de Saúde”, acusou.
Sobre as recentes declarações de Marta Temido, Baptista Leite questionou a ministra sobre o que “considera que falta aos profissionais do SNS”.
“Considera pouco resilientes aqueles que no início da pandemia arriscaram a sua segurança e a saúde dos seus entes queridos, para tratar os doentes covid-19 quando pouco ou nada se sabia sobre o vírus? Ou considera pouco resilientes aqueles que fazem milhões de horas extraordinárias, deixando muitas vezes as suas famílias para trás, de modo a manter os serviços de saúde a funcionar?”, disse.
Para Baptista Leite, “resiliência é os profissionais continuarem a trabalhar pelos doentes e a lutar pelo SNS, apesar da governação” socialista.
LUSA/HN
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