Com um investimento previsto de cerca de 948 mil euros, o concurso público para a execução do projeto será aberto em breve e a execução da remodelação está prevista para dez meses, tendo apoio do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), refere uma nota de imprensa.
Segundo o CHL, o projeto visa uma mudança funcional do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, nomeadamente a garantia de condições de higiene e segurança a utentes e profissionais, e proporcionar ganhos funcionais ao doente da forma mais eficiente possível.
O serviço será reestruturado de modo a dividir os espaços terapêuticos por patologia, contemplando, assim, uma zona para reabilitação do membro superior, reabilitação do membro inferior, reabilitação pediátrica, reabilitação neurológica, reabilitação cardiorrespiratória e reabilitação do pavimento pélvico.
Incluirá ainda área para realização de técnicas invasivas para controlo da dor/espasticidade, sala de estudos urodinâmicos e área dedicada a novas tecnologias, incluindo treinos através de realidade virtual, refere a mesma nota.
O CHL adianta que cada doente deslocar-se-á, assim, a uma única área terapêutica, na qual será tratado por terapeutas diferentes naquela patologia (como terapia da fala, terapia ocupacional, fisioterapia), sendo ainda observado pelo médico fisiatra responsável.
A remodelação inclui também a aquisição de equipamento técnico mais específico e diferenciado, que contribuirá para o melhor tratamento dos intervenientes e para a eficácia do programa de reabilitação.
“Esta obra permitirá diferenciar os profissionais, melhorando a articulação entre os mesmos e a atuação célere em momentos de complicações ou de sucesso terapêutico, promovendo a redução de contactos e de vindas ao hospital”, disse o presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho, citado na nota de imprensa.
Segundo o responsável, o “trabalho em equipa, a articulação com a família e com os outros níveis de cuidados, assim como o uso de tecnologia, serão pontos fundamentais a desenvolver, proporcionando a continuidade de cuidados e a redução do tempo de intervenção em meio hospitalar”.
“Este projeto é estruturante para o CHL e representa um investimento muito significativo e muito necessário à população que o centro hospitalar serve”, reforçou Licínio de Carvalho.
LUSA/HN
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