Considerando o crescimento de infeções de Covid-19 em Portugal, e na zona Centro em particular, tendo em conta o “impacto inevitável daí decorrente sobre os hospitais e os centros de saúde”, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) apela para que as pessoas cumpram as medidas de prevenção ao contágio e transmissão da doença Covid-19, e ainda que estejam vacinadas aquando dos encontros sociais habituais neste período.
“Dependemos todos uns dos outros, é muito importante assumirmos esta atitude pedagógica para ajudar, coletivamente, a combater o vírus”, afirma o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, citado numa nota de imprensa deste organismo.
Na mesma nota, Carlos Cortes incentiva a que todos tenham “cuidados redobrados nesta fase sensível, em que pretendemos estar com a família em ambiente de partilha, em agrupamentos ou mesmo em locais comerciais de elevada concentração humana”.
“Temos de salvar vidas optando por comportamentos responsáveis”, alerta.
Carlos Cortes sublinha que a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) está “dependente da responsabilidade e do civismo de todos” durante as festas de final de ano.
“Não queremos que possa repetir um cenário semelhante ao do ano passado. Para isso, todos têm de contribuir e terem os cuidados adequados”, apela.
Neste sentido, Carlos Cortes reforça as principais medidas recomendadas para a prevenção da Covid-19, designadamente a utilização adequada de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento físico, a etiqueta respiratória ao tossir e espirrar e a ventilação dos espaços.
Todos os cuidados são já conhecidos e colocados em prática nos centros de saúde e hospitais, realça.
O responsável da Ordem dos Médicos do Centro reforça ainda a necessidade de realizar previamente testes de diagnóstico SARS-CoV-2 quando estão em causa contactos sociais.
“As medidas preventivas de salvaguarda da nossa saúde são essenciais. Os nossos gestos e a responsabilidade de cada um ajudam-nos a salvar vidas”, conclui.
A pandemia de Covid-19 provocou em Portugal, 18.840 mortos e foram contabilizados 1.253.094 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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